Iniciei minha carreira profissional já faculdade, nos anos 2000 (eu sobrevivi ao bug do milênio, Elton Conceição). Tinha um cargo imponente: “Monitor do Laboratório de Vídeo do Curso de Publicidade e Propaganda (do curso de Moda também) da FURB”. Éramos responsáveis pela organização e liberação de todos os equipamentos para os alunos.
Não me recordo exatamente qual era o título da disciplina, mas uma delas era formada por aulas práticas de produção audiovisual, onde as equipes se debruçavam em diferentes trabalhos dos professores Armando Pilla e Dulce. Um dos integrantes sempre cumpria o papel de “câmera man”. Essa pessoa geralmente ficava na minha lista negra, até que eu tivesse certeza que ‘minhas’ Super VHS haviam sido devolvidas intactas, rs. É, confesso, eu tinha um pouco de ciúmes das câmeras.
Além da guarda dos equipamentos, também exercíamos a função de editores de vídeo nos famosos Macs da Apple. Era um privilégio poder utilizar equipamentos tão modernos na época e tão raros ainda nas Universidades, pelo menos por aqui.
Pausa para reflexão: to aqui escrevendo e pensando que muito do que fazíamos com essa aparelhagem toda das fotos, em conjunto com softwares robustos como o Final Cut, hoje se consegue resultados similares utilizando um único APP de celular.
Voltando… Para completar as funções do meu primeiro emprego, também fui professor naquele período – instrutor na verdade. Do que? De câmera, obviamente. Instrutor de Câmera. Ensinava para as turmas como se operar o equipamento, como manuseá-lo melhor, dicas de configurações, enquadramentos e por aí vai. E que saudades dessa época, que saudades de estar com uma câmera na mão. Era diferente de hoje em dia…
Bom, sobre minha relação com a área de vídeo ainda tenho algumas histórias para contar. Fica aqui o registro de quando ainda não tinha barba na cara junto da alegria de fazer parte do que eu amava desde o colégio. Positividade sempre!